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Mesmo com recuperação econômica lenta, comércio eletrônico deve crescer em 2021 – Blog do TriCommerce Plataforma de Ecommerce

Mesmo com recuperação econômica lenta, comércio eletrônico deve crescer em 2021

Mesmo com recuperação econômica lenta, comércio eletrônico deve crescer em 2021

Mesmo com recuperação econômica lenta, comércio eletrônico deve crescer em 2021 2560 1707 Blog do TriCommerce Plataforma de Ecommerce

O ano de 2020 já é considerado histórico por analistas de mercado online. O expressivo crescimento do comércio eletrônico registrado em pesquisas e o aumento da fatia do e-commerce no total do varejo brasileiro ilustram o momento único pelo qual o setor passa. O aumento foi impulsionado, sobretudo, pela mudança nos hábitos de consumo resultantes da pandemia e há indicativos sólidos de que o cenário deve se manter em 2021, mesmo que de maneira menos expressiva. Mais do que isso, analistas sugerem que 2021 será um ano de consolidação do e-commerce local e de setores que até então estavam pouco presentes no ambiente online. 

Um relatório divulgado pela Shopfy aponta um cenário de aumento na concorrência online. Neste sentido, a consolidação de lojas virtuais irá depender principalmente da experiência dos usuários naquele ambiente. Ao mesmo tempo em que o consumidor está mais aberto à possibilidade de realizar todas suas compras online  — até mesmo produtos de higiene e alimentação —, ele também está mais exigente com sua jornada de compra. Assim, o relatório indica que o momento é apropriado para criar novas experiências.  Esse movimento deve ser no sentido de tornar a marca mais presente, tanto no real como no virtual, e de facilitar a vida dos consumidores por meio de uma combinação de estratégias .

Segundo pesquisa realizada pelo Ebit-Nielsen, as vendas no mercado eletrônico devem crescer em torno de 26% em 2021, correspondendo a um faturamento de aproximadamente R$ 110 bilhões. O relatório estima também um aumento de 16% no número de pedidos, que deve somar um total de 225 milhões, e de incremento de 9% no valor médio das vendas, que pode chegar a R$ 490,00. 

De um lado, o relatório aponta também que limitações de crescimento do setor — se comparado a 2020 —, estão relacionadas com a expectativa de recuperação econômica lenta. As incertezas diante da pandemia e da velocidade de vacinação ainda complicam o cenário econômico brasileiro. Do outro, o relatório destaca que compras online se consolidaram como forma mais segura de consumir produtos e serviços em um contexto de pandemia, o que garante posição de destaque para o comércio eletrônico neste contexto de incerteza.

Uma segunda estimativa vem da XP Investimentos, que prevê crescimento de 32% para o setor neste ano. O levantamento feito pela assessoria de investimentos aponta que haverá espaço para aumento na taxa de penetração de vendas online, que fechou em 6% em 2019 e 9% em 2020. Um outro ponto positivo destacado pela XP Investimentos é a concorrência no mercado do comércio eletrônico no Brasil. Diferente dos EUA e da China, em que uma companhia domina o setor, no Brasil há muitas marcas consolidadas e a disputa interna é mais acirrada, favorecendo o consumidor. Além disso, a tendência é de fortalecimento do chamado “figital”, junção do físico e do digital. 

E para você, quais são as perspectivas para 2021? Qual sua opinião sobre a situação econômica e a relação com o comércio eletrônico? Compartilha com a gente nos comentários.